Pular para o conteúdo principal

Irmão melhor

Essa história eu ouvi de uma entrevista do Pedro Bloch a muitos anos atrás (1998). Ainda melhor que a história dos pregos... Não encontrei o texto em nenhum lugar. Então estou recontando a história da forma como lembro.


Na sala do médico, duas crianças de oito anos estão numa consulta de rotina.
Eram gêmeos. Desses que é difícil dizer quem é quem. Mas que a aparência não o engane. Eram irmãos
de personalidades diferentes. Na entrevista, o médico perguntou aos garotos:
_ Quem é o mais estudioso !?
_ É ele! _ respondeu alegre o mais cerelepe.
_ Ah. Quem é o mais inteligente !?
_ É ele! _ denovo o garoto cerelepe.
_ Ah. Então quem é o mais bonito !?
_ É ele! _ não titumbeou o garoto.
_ Mmm. E de quem a mãe mais gosta!?
_ É dele! _ respondeu mais um vez sem nem dar chance do seu irmão falar alguma coisa.
Bom, mas essa última pergunta também não ajudava muito: se ele é o mais estudioso, inteligente e bonito,
claro que a mãe iria gostar mais dele.
_ Escuta garoto _ exclamou o médico em tom sério _ não tem nada que você não seja "mais" não !?
_ Sim. _ respondeu o outro gêmeo _ ele é mais irmão.


[]'s
Rodrigo

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Pequeno manual do ócio em terras alemãs

  Pequeno manual do ócio em terras alemãs Como Lei alemã favorece aproveitadoras (e alguns aproveitadores que nunca tive o desprazer de conhecer)   Há algumas vias pelas quais pessoas de países em desenvolvimento migram para países como a Alemanha.   Por exemplo, é sabido que países desenvolvidos sofrem de escassez de mão-de-obra qualificada. Por esse motivo, países como a Alemanha dispõe vistos "especiais" para profissionais em demanda. Esse é o conceito do Blaukart (Blue Card) que na Alemanha se destina a profissionais salário anual seja superior a 55 mil euros ou 43 mil no caso de profissionais de áreas em alta demanda. Não há como recrutar essa mão-de-obra sem que a família desses profissionais também possa ser relocada. Então esses profissionais e seus familiares são relocados.   Além de se qualificar para essas vagas em demanda, ou ser parte direta da família qualificada, outra via possível para a imigração para o território alemão é através do matrimôni

The escape of blue eyed vampires (answer)

The island of blue eyed vampires (answer) An initial idea Each one needs to figure out if him/herself is blue eyed. They assume having blue eyes and see how the others react. A technical details There are some variations to formalize this problem using different type of logic: modal logic, temporal logic, Public Announcement Logic and so on. I believe that those kind of prove are tedious to write and read. For now, I will write a sketch to a prove but I belive the best way to prove is using an algorimthm what basically, it would be an adaptation of DPLL algorithm (Davis–Putnam–Logemann–Loveland) that uses dedutive reasoning and prove by contraction. Legend \[\begin{matrix} BlueEyed(X) :X \text{ is blue eyed.} \\ Leave(X) :X \text{ leaves.} \\ O(y) :y \text{ holds at the next (temporal) state.} \end{matrix}\] In this temporal simplified logic, we have a set of state that holds the in- formation of days, \(W = \{d_0, d_1, d_2, d3 \ldots , d_n\}\) and transition \(S : W \rightarrow

Answering: top reasons I hate living in Brazil

Yes, some guys shared a teasing topic about “Top reasons why I hate living in Brazil”: http://www.gringoes.com/forum/forum_posts.asp?TID=17615&PN=1&title=top-reasons-i-hate-living-in-brazil What is the point here? The whole text is loaded of cliclés, people that you will hardly find, etc most of time just pissing people off.   I don’t think Brazil is the best country in the world. Also, I don’t think Brazilians don’t make mistakes. Actually we do all the time but most of us really care about our mistakes specially those were pointed out. Some feel like an expatriate, alien in own country. Others reflect about how we could improve. Others  simply don’t accept teases from John Does. So, I’m actually truly bothered with people believing in a bunch of false statements (specially Brazilians) or supporting some cynical arguments disguised “sincere” criticisms . Yes, I make mistakes all the time, and as most of Brazilians, I don’t speak English. However, I will